quarta-feira, 25 de junho de 2008

Avesso



O frio do Sol,
O frio que nao se sente,
O frio que se esquece;
O calor da Lua,
O calor que nao se sente,
O calor que enlouquece;
A Tristeza ri em alegria,
A Alegria chora em tristeza;
O Sono que acorda desesperado a noite,
O Desespero que consola o dia;
Fome se torna lucro,
Lucro que corre em veias,
Poderosas veias indiferentes;
Esperamos o que?...
Vendo passivamente verídicas mentiras se tornarem verdades,
Sentimos o que não é.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bienal do Livro Minas 2008


Nao podia deixar de comentar algo sobre um evento como este...
Quem esteve lá sabe o que é aprender muito em tao pouco tempo.
Poder ouvir e interagir com pessoas como Rubem Alves, Ziraldo, Cissa Guimaraes, Zeca Camargo, Zuenir Ventura, Antônio Calloni, Nelson Motta, Eneida, entre outros; nao tem preço. A sabedoria do mestre Rubem, o humor de Ziraldo, a descontraçao da Cissa, enfim, sao de uma riqueza imensurável.
A agitaçao do povo para ver, ou somente ouvir Rubem Alves e Zeca, parecia se tratar de tudo, menos de Literatura; é muito bom ver que o Brasil, sobre tudo nos Mineiros, pensamos assim. As mentes estam mudando, nao seria nem um pouco mentira, dizer que as pessoas estavam literalmente brigando para os ver; isso foi extraordinário, excepcional!
Nao estou ganhando nada pra falar bem da "Bienal do Livro" aqui, escrevo apenas para registrar esse momento único, louvável e tao belo.
O povo tem, cada vez mais, sede de Cultura, de eventos assim.