quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PEGA O CELULAR E ENFIA NO C...!


     Brasileiro não sabe usar celular! Não, não estou sendo redundante, sério, do jeito que está, temos que fazer, no mínimo, o mesmo que fazemos com armas de fogo, quem quiser ter um, deverá passar por teste de apto a usá-lo! 

     PQP essas promoções que se paga só um minuto e fala ilimitado, fins de semana grátis, um número específico pra se falar de graça e afins! Não dá pra suportar mais, em lugares públicos, ficar escutando conversa de terceiros do tipo “môôô (parece vaca mungindo), não tenho nada pra fazer na vida, sou um idiota completo, fico inventando ‘probrema’ onde não tem pra render assunto, só falo besteira, faço pergunta inútil, não sei conversar pessoalmente, e pareço um macaco que nunca viu e não sabe o que é telefone, etc...” e terminam, ou melhor, não terminam assim: “desliga você, então a gente desliga junto, melhor, ninguém desliga, é de GRAÇA”!
     Não consigo entender quando foram que as pessoas perderam o pudor e a vergonha de exporem suas vidas íntimas, seus assuntos pessoais, seus problemas privados, seus interesses particulares, e por ai vai, gritando nos seus celulares em todo e qualquer lugar. Mas estou cagando pra esses idiotas que só querem aparecer – que dão tudo para o seu maldito celular tocar na frente dos conhecidos, se possível várias vezes (nem que seja a mãe do infeliz o ligando), para ele passar como alguém popular e “solicitado”, é redundante falar que estes, além de tudo, não sabem o que é falar baixo, né? –, que se fodam; o problema é ter que aguentar isso em ônibus, metrô, filas de banco (não dão a mínima pra lei que proíbe o uso de celulares em agências bancárias – não estou defendendo tal lei aqui, muito menos o motivo pelo qual ela fora criada, diga-se de passagem, que a mesma é ridícula, esqueceram que os ladrões podem se comunicar por mensagem SMS e/ou e-mails), lanchonetes, restaurantes, apresentações artísticas e musicais, e até mesmo em salas de aula, igrejas, livrarias, cinemas e bibliotecas.
     Não se respeita mais a pessoa num diálogo presencial, a lei é atender o celular! Dane-se se o que você estava falando pessoalmente mudaria o mundo, a mamãe ou o “môôô” perguntando quantos pingos de sorvete tem na camisa do sorveteiro é mais importante!
     Vira e mexe funcionários públicos ou privados param o atendimento para atender o celular, deixam o cidadão ou o cliente falando sozinho, e a desgraça já é tão crônica que não importam mais em esconder, acham inclusive ruim se você os chamar durante a ligação, apontam para o celular na orelha com cara de bravo, expressando: “você é cego?! estou falando no celular”. Sem brincadeira, como uma coisa assim se tornou normal?! Enfim, infelizmente, se tem uma coisa que brasileiro está acostumando é a ser maltratado por funcionários, repito, públicos ou privados, já se acostumaram a deixar o funcionário continuar falando numa boa, não o incomodar, e ainda chegam a fingir que não estão vendo, sabe como é né, pra não deixá-lo sem graça.
     A situação é tão crítica que o indivíduo não consegue mais ficar parado observando algo em locais onde há transeuntes sem se sentir incomodado, a menos que esteja claro, usando o celular, de forma que quando não estão falando coisas inúteis e ridículas nele, FINGEM estar falando! (É muito engraçado quando o telefone do cara toca exatamente no momento em que ele está fingindo, provavelmente você já presenciou essa peça também! kkkk).
     O celular, que se sabendo usar é uma ferramenta muito útil, vira um câncer na mão desses manés. Detalhe à parte que daria outro texto, são os filhos do capeta dos funkeiros, que usam seus celulares como caixas de som pra colocar gregos e troianos em “bailes funk” obrigados em todo e qualquer lugar, a situação é tão insana que chega a ser irônica, pois se você achar ruim e reclamar com um filha da puta desses, estará realizando o desejo dele de aparecer, tudo que o maldito quer é isso, se sair briga então, ele estará realizado!
     Como brasileiro não sabe o que vem a ser a expressão “bom senso”, é perca de tempo esperar por tal, vão continuar falando baboseira nos locais prováveis, e nos mais improváveis possíveis, como velórios, cerimonias de casamento, audiências, consultórios médicos (tanto o médico como o paciente), cozinhando, no banheiro, dirigindo caro, guiando moto, literalmente até na puta que pariu! Por isso, temos que ter leis que proíbam esse caos coletivo, a privacidade e o respeito pela paz alheia pedem socorro!
     Finalizo com um apelo: operadoras de telefonia celular, pensei que nunca diria isto, façam o favor de voltar a cobrar rios de dinheiro por minuto nas ligações já!

     PS: Falo do Brasil, pois é onde vivo e convivo com o problema, onde a falta de educação reina, mas tal infelizmente parece ser uma epidemia mundial.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

No barraco tudo falta



No barraco do pobre tudo falta,
quando não falta luz, falta gás,
quando não falta água, falta paz
quando a conta não vem alta, ela assalta

Quando o rango não tá cru, tá queimado,
quando não falta comida pro cão, pra gente falta,
quando não se quer barulho, falta silêncio,
quando se quer barulho, um treco barulhento falta

Quando não falta arroz, falta feijão,
quando não falta ser chato, falta ser maneiro,
quando não falta projeto, falta animação,
quando não falta dinheiro, falta dinheiro

Quando não falta gente, falta espaço pra tanta gente,
quando não falta café, falta onde coar,
quando não falta dente, falta escova de dente,
quando não falta papel, falta lenço pra assoar

Quando não falta espaço pra sentar, falta cadeira,
quando não falta rádio, falta pilha,
quando falta bagunça, não falta sujeira,
quando se pensa que não falta, falta, é mesmo uma ilha

Quando não falta isso, falta aquilo,
quando não falta aquilo, falta isso,
seria bom dizer que amor não falta, mas falta,
bom, só não falta mesmo a falta.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Debate sobre o "preconceito" ao PRECONCEITO


SICRANO: QUE Q ISSO?! kkkkkkkk [*se referindo ao sujeito fantasiado de Flash da foto].


MOISÉS PRADO (EU): O abdome definido desenhado na pança então! kkkkkk... [*houve comentários de outros indivíduos com esse mesmo teor cômico].


FULANO: Sicrano, trata-se de um rapaz um pouco acima do peso divertindo-se com a fantasia de um super herói. Pena que um registro de sua diversão se transformou em bullying porque ele não se encaixa dentro dos padrões estéticos que a sociedade dita também para os homens.


MOISÉS PRADO (EU): Ah Fulano, sei q vc se dirigiu ao Sicrano, mas deixa eu me intrometer: velho, com essa modinha de tudo ser "bullying" (termo q nem existia no Brasil há poucos anos atrás), não pode mais rir nem brincar com ninguém, cara?! Um sujeito gordão veste um colan ridículo, desenha um abdome definido na pança e ninguém pode zuar q já é "bullying", me ajuda ai! Pra mim isso é falta de senso de humor cara.


FULANO: Moisés, cara, realmente eu me dirigi ao Sicrano, mas na boa, sou muito bem humorado e já quase morri de rir das histórias hilárias que o próprio Sicrano nos contava no “buzu” da vida, mas realmente não sou daqueles bem humorados que acham graça em coisas machistas, racistas, homofóbicas ou sem senso crítico. Não consigo achar graça quando alguém chama o outro de “Exu” com intuito de infamá-lo, pois sei que por trás disso existe preconceito com as religiões de matriz africana, mesmo eu não sendo religioso e tal. Não é porque antes não existia o termo “bullying” que o que não era nomeado deixava de existir na prática. Quando estava no primário o nome para o que hoje se denominou por “bullying” era “zuação”, mas tive colega de sala negro e com deficiência física que se suicidou com 10 anos por não ter suportado a “zuação” dos colegas com ele na escola por causa da sua condição. Na época do meu pai e da minha mãe eles ouviam “atirei o pau no gato, mas o gato não morreu” e “Dança neguinha, não sei dançar, pego o chicotinho que ela dança já”, mas eles não cantavam isso pra mim. Num passado recente palavras como “leproso”, “mongolóide” eram usadas para referir-se às pessoas com hanseníase e Síndrome de Down, mas sabemos que não se faz mais uso delas formalmente e nem mais informalmente. Da mesma forma o uso do termo “denegrir” para infamar algo pode soar racista. O uso dessas palavras não mais acontece a não ser com o intento de ofender. Não se trata de “modinha”, mas evolução natural da sociedade. Tem uma música do Engenheiros do Hawai que diz “[...] Não quero deixar pro meu filho a pampa pobre que herdei de meu pai”. Penso assim. Penso que em vez de só preocuparmos em deixar um mundo melhor para nossos filhos podemos também deixar filhos melhores para o mundo. E nem se trata de ser “modinha”, politicamente correto ou algo de gente mal humorada, mas ser sim politicamente responsável que é um termo cunhado por uma amiga. Pô, mas essa é minha “filosofia de vida”, não a imponho a ninguém. Concordo com essa amiga quando ela diz “Eu acredito no poder revolucionário do humor. No entanto, os que se dizem contrários à correção política pecam igualmente pelo mau humor (e falta de originalidade) quando, por exemplo, chamam feminista de mal-amada e ambientalista de ecochato.” [...] E continua ela “É sempre bom lembrar que não existe fato fora de contexto, generalização que sempre se sustente ou ação (ou piada) sem responsabilidade e conseqüência. Não há razão ou espírito na provocação pela pura provocação.”
É isso man, peace and love!
A propósito, esse é o link do texto da amiga que citei: "Politicamente responsáveis" http://vangeleonel.posterous.com/politicamente-responsaveis-0


MOISÉS PRADO (EU): Fulano, com todo respeito, CALMA, cara! Vc está vendo tempestade em copo d'água.

Não misture as coisas, amigo, RACISMO e DISCRIMINAÇÃO são crimes federais, não se trata disso, não tem ninguém aqui defendendo ou fazendo apologia a isso não.

Desculpe, mas se vc não é moldado por essa "modinha" recente, os termos q vc utiliza são; a saber, "PRECONCEITO", tal é natural a todo ser humano, pre-conceito é instinto, quando vc vê um cara cabeludo, todo de preto, vc vai pensar q ele gosta de "É o tchan" e de brincar de Barbie?! Isso faz de vc, eu e todos seres racionais, "preconceituosos", pois afinal ele pode ter tais gostos!

Ora, o q não pode seguir ao "preconceito" é a DISCRIMINAÇÃO! (o termo "preconceito" vem sendo usado de forma errado por essa "modinha" da mídia, assim como vc o faz, logo minha dedução).

É evidente q existia a ação q hoje é chamada de "bullying" antes de tal conceito, vc me entendeu mal, o q eu quis dizer foi q NÃO se considerava toda zuação e brincadeira bullying, como, a meu ver, vc está fazendo ao defender esse sujeito fantasiado de Flash!

O caso q vc cita do deficiente de 10 anos q suicidou, é OUTRA COISA, e mesmo assim, esse negócio de ligar "causa e efeito" como algo necessário nas ações humanas é complicado, pois muitos passam pelo q o seu colega passou e não suicidam, outros tem uma vida ótima e suicidam! Devemos ter calma ao falar isso, calma!... Agora, se vc acha q está no mesmo patamar “zuar” uma pessoa por sua deficiência física (o q é um completo absurdo, INADMISSÍVEL, claro) e zuar um sujeito q veste um COLAN VERMELHO, uma máscara ridícula e mal feita do Flash, e DESENHA um abdome definido na pança, numa boa, mas vc perdeu todo o SENSO meu caro.

Cara, essas “canções de roda”, fazem parte da cultura, folclore e história brasileira, quem se ofende com isso precisa de tratamento psicológico, numa boa.
Com todo respeito ao texto de sua amiga, achei esse "politicamente responsável", RIDÍCULO, não existe isso, ou algo é CRIME ou não é, não temos q esperar boa vontade, ou "política responsável", de ninguém! Agressões verbais, difamação, discriminação e racismo são CRIMES e ponto final.

Brincadeiras são sadias, todos nós sabemos quando algo passa dos limites (ou pelo menos a maioria de nós, pois tem muitos “Joselitos” por ai). É óbvio q com muitas coisas NÃO se deve brincar. Todavia, se "ofender" com tudo só faz mal ao "ofendido".
Se continuar assim, é perigoso daqui a pouco considerarem o ensino da história da escravidão ou do antissemitismo nas escolas "preconceito" (assassinando o termo pra variar) por essa "modinha"/mídia! rs...

Enfim, UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA, velho! (Já dizia alguém) Muita calma nessa hora! abç.


SICRANO: Que isso.... que fight é esse em?!?! kkkkkkkkk


FULANO: Moisés, cara, na boa, não responderia vc porque não costumo debater com quem faz uso de “caps lock” ou recursos “ad hominem” numa discussão. Mas penso que mesmo não tendo me referido a você no meu primeiro comentário cabe uma resposta. Quando for falar de preconceito naturalizado penso que é melhor que vc fale apenas por vc. Afinal não sou adepto do senso comum e discordo totalmente da idéia de naturalização do preconceito como forma de manter o “status quo”. O preconceito parte sempre de um estereótipo, uma generalização superficial a partir de uma característica, está baseado na aparência e ignora a dignidade. Além disso, não está embasado em um conhecimento ou experiência real, mas em uma ilusão, generalização ou crença sem fundamento.
Já que vc usou de “ad hominem” vou quebrar as regras de uma saudável discussão e usarei uma ironia: “quem mandou esse gordinho vestir uma fantasia de super herói, né? As pessoas compram e assimilam a imagem que a mídia vende de que homens e super heróis devem ser todos bombadões e aí vem um garoto gordinho querer quebrar esse padrão ousando mostrar a “pança”? Ah! fala sério, né? Esse gordo merece mesmo é um bom esculacho e ser zuado mesmo, né?” Definitivamente não penso assim, trata-se apenas de uma ironia que usei.
Ninguém nasce religioso, preconceituoso, racista, homofóbico, machista, torcendo para um time ou achando que pessoas gordas são ridículas e merecem ser ridicularizadas por isso. Isso é ensinado e aprendido com o tempo. Observe as crianças, se vc mostra essa foto para uma criança ela não vai achar graça nenhuma e vai prestar atenção na fantasia (talvez possa até gostar dela) e não na aparência física do fantasiado. Quando um grupo de crianças se juntam elas não riem ou fazem chacota uma das outras por serem gordas, magras, negras, brancas ou japonesas. Elas podem até ficar curiosas com uma ou outra diferença, mas imediatamente se acostumam uma com as outras e logo logo estão todas juntas brincando sem preconceito nem das diferenças físicas ou qualquer outra entre elas. Preconceito é coisa de adulto que ensinam isso para as crianças.
Naturalização dos preconceitos é estratagema usado para manter o “status quo”. Prefiro ficar com Nelson Mandela que diz: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e se podem aprender a odiar podem ser ensinadas a amar e respeitar".
Usando o exemplo do racismo, caso a naturalização do preconceito racial fosse adotada por todos, até hoje as pessoas considerariam natural queimar negros em árvores como acontecia nos Estados Unidos no começo do século XX. Mas só que “Um dia” alguém disse que não era e que se precisava mudar aquilo. Certamente um “outro alguém” rebateu perguntando “qual é a novidade em um negro ser queimado na árvore? Qual foi o dia, dentre os últimos 9 milhões de dias, onde não fizemos isso?”. Portanto, naturalizar e relativizar o preconceito, o bullying nada mais é que tentativa de manter o “status quo”.
Ninguém proíbe que a pessoa possa rir e achar graça acriticamente. Na verdade a audiência para esse tipo de atitude é grande, vide o sucesso de pseudo-humoristas e programas de humor que se resume em fazer piadas e chacotas com gordos, negros, mulheres, gays, índios ou menos favorecidos. Para uma platéia de riso acrítico é isso é que faz sucesso e dá audiência. Dispenso.

Texto e vídeo que pode levar a reflexão, ou não.
O perfeito imbecil politicamente incorreto
Menininha questionando o sexismo da indústria de brinquedos

Sicrano seu cachorrão sumidaço, da minha parte né “fight” não sô e já saí fora, mas se for vou ter mesmo é que chamar o Chapolin Colorado. hahaha Essa sua foto tá é me dando problemas, fui mostrar a foto pra meu sobrinho para ver a reação dele, resultado: “Tio, vc compra uma fantasia do flash e do homem aranha pra mim?!” hahaha Vou ter que explicar pra eles sobre $uper herói$ e propaganda capitalista. Espero que consiga convencê-lo, senão o jeito é desembolsar e alimentar o sistema , né? ;P Culpa sua! Hahaha
Abração!


MOISÉS PRADO (EU): Fulano, que TIRO NO PÉ, velho: "Moisés, cara, na boa, não responderia vc porque não costumo debater com quem faz uso de 'caps lock' ou recursos 'ad hominem' numa discussão". SE ISSO NÃO É PRECONCEITO, ELVIS ESTÁ VIVO!! kkkkkkkkk...

Velho, com isso vc só comprovou meu alegado, pois JULGA preconceituosamente quem escreve em "caps lock"! Que IRONIA!! A propósito, a título de esclarecimento, eu escrevo algumas palavras em "caps lock" apenas para focar no tema abordado e facilitar a interpretação e visualização de quem lê, NADA MAIS; mas vc possui PRECONCEITOS para com as pessoas q fazem tal ne, fazer o que! rsrs...

Amigo, SEM "preconceito", NÃO TEM COMO VIVER NO MUNDO! Pois é assim q se dá a nossa relação com os outros, vai me dizer q vc nunca pensou que um sujeito todo de preto, cabeludo com a camisa do Metaliica gosta de rock? Ou nunca se desviou de um sujeito "suspeito" na rua? Ou que não fora surpreendido por uma pessoa q vc não suspeitava? Só o fato de nos surpreendermos com os outros IMPLICA PRECONCEITO, pois, caso contrário, nem haveria tal conceito, e não poderíamos avaliar nada; o preconceito é INSTINTO de vida, mesmo no mundo animal, um cachorro tem "preconceito" de objetos barulhentos e corre!

O que não pode acontecer é ficarmos PRESOS ao preconceito - não ABERTOS A MUDANÇAS posteriores, e com isso DISCRIMINAR o outro perpetuamente -, NÃO o fato de ter "preconceito" a priori, pois como eu disse, tal é NATURAL (inclusive não preciso demonstrar, pois VC já fez isso por mim).

É óbvio q o preconceito não está baseado em um "conhecimento ou experiência real", por isso chama PRE-conceito, caso contrário, seria CONCEITO; até mesmo porque, como podemos ter de fato um "conhecimento ou experiência real" se cada pessoa é uma e única, tendo em vista a quantidade de indivíduos q nos relacionamos?! Vendo por esse angulo poderíamos inclusive dizer q sobre o outro só é possível ter PREconceitos e NUNCA conceitos, uma vez q não podemos ter um "conhecimento ou experiência real" dele, pois não podemos adentrar na consciência do mesmo.

Ademais, penso q o "preconceito bom", isto é, o q está APTO A MUDANÇAS posteriores, pode ser inclusive preferível ao "conceito", pois um conceito formado, muitas vezes pode ser uma cadeia, uma convicção que não leva a nada (pois, como diz Nietzsche, "convicções não usadas apenas como meio, mas dogmáticas, são cárceres" / O Anticristo).

Concordo com a perspectiva EXISTENCIALISTA onde o homem nasce livre, superficialmente aludida por vc, todavia, darwianamente falando, já nascemos com "preconceitos" SIM, necessários para a sobrevivência, pois na selva, não usar de "preconceito" mas esperar fazer um "conceito com conhecimento ou experiência real", significa MORTE!

O "RIDÍCULO" está em todas as culturas humanas, a Antropologia considera este um dos poucos itens q parece ser peculiar à condição humana, portanto, DISCORDO do seu alegado sobre as crianças não acharem graça, o q muda nas culturas é aquilo q é ridicularizado, NÃO o fato de existir o ridículo! Nas culturas INDÍGENAS e AFRICANAS tribais, de forma geral, se ri do mal desempenho e da falta de destreza, inclusive premiando os bem sucedidos, por exemplo.

Citar o MANDELA foi apelação! Acho q vc não leu o q eu disse, repito: RACISMO E DISCRIMINAÇÃO SÃO CRIMES FEDERAIS, ninguém aqui está fazendo apologia e/ou defendendo tal NÃO!! Vc está misturando as coisas, velho, fazendo tempestade em copo d'água MESMO! Respeito seu modo de ver, mas DISCORDO VEEMENTEMENTE, pois quem vê zuação por racismo e discriminação por deficiência física no mesmo patamar de zuação para com um sujeito q veste de Flash ridiculamente, como eu já disse, PERDEU TODO O SENSO CRÍTICO, e não sabe o q é humor, desculpe a franqueza.

Cara, vc está colocando q QUEIMA DE NEGROS e a zuação ao "FLASH GORDO" estão no mesmo nível?!?! É isso mesmo?!... Numa boa, se for assim, acho q estou perdendo o meu tempo, sinceramente.

Ninguém aqui disse q devemos achar graça e rir de tudo, ou usando seu termo, "acriticamente", pelo contrário, REPITO o q disse no comentário anterior: "Brincadeiras são sadias, todos nós sabemos quando algo passa dos limites (ou pelo menos a maioria de nós, pois tem muitos “Joselitos” por ai). É óbvio q com muitas coisas NÃO se deve brincar".

Meu caro, vc está fazendo uma generalização perigosa (ironicamente, mais uma vez sendo "PRECONCEITUOSO", dessa vez para com as zuações), repito: UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA!

PS: O Sicrano disse "FIGHT" no sentido pejorativo, velho, não há motivos pra qualquer alarde, o q estamos fazendo aqui é um debate/discussão onde estamos apresentando pontos de vista opostos, NADA MAIS.


BELTRANO: Acho q ACABOU o debate né ? kk.....


FULANO: Nota de rodapé para navegantes desavisados em suas naus à deriva: 1) Um "Argumentum ad hominem" (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica a seu autor e não ao seu conteúdo. 2) Escrever em caps lock = gritar


BELTRANO: Atenção! Está expressamente proibido o uso de linguagem coloquial ou qualquer coisa do gênero nesse debate, kk.....


MOISÉS PRADO (EU): Usar "LATIM", será mais um PRECONCEITO à nossa língua, hein?! kkkkkkkkk...

Quando uma proposição diz respeito a implicações relativas ao próprio individuo, como é o caso, não é possível desvincular tais coisas, o que logicamente anula a falácia por "ad hominem"; CONTUDO, em momento algum - mesmo em tal caso sendo legítimo -, me referi a pessoa autora sem mais (desafio a apontar ONDE e QUANDO o fiz); demonstrar a CONTRADIÇÃO em argumentos, implica q o autor deles é contraditório, necessariamente.

"Escrever em caps lock = gritar", QUE PRECONCEITO!! kkkkkkkk...

Pois é, Beltrano, acho q sim, afinal "TIROS NO PRÓPRIO PÉ" costumam finalizar qualquer debate ne?!