domingo, 1 de junho de 2014

BRT não Move!

1ª EXPERIÊNCIA:

Entro na estação em frente a UFMG, 17h38min, encontro funcionários mais perdidos do que cego em tiroteio, morcegando e etc., normal. Passo a roleta; os “4 minutos” para a chegada do ônibus escrito no painel eletrônico viraram quase 10. Embarco. Um ônibus sanfonado gigante, mas lotado como sempre, isso mesmo, literalmente pessoas esmagadas contra a porta. Penso: “pelo menos essa porra deve chegar mais rápido”, doce ilusão. Ele pára em todas as estações/pontos da Av. Antônio Carlos, mesmo que ninguém dê o sinal – não sei se nas estações tem alguma luz para avisar que tem gente para embarcar ou coisa do tipo, o fato é que ele parou em todas –, as paradas são relativamente demoradas, o que no final das contas atrasa bastante, não muda tanto para um ônibus que não esteja nos corredores específicos. Ele tem poucos pontos no Centro, mas inexplicavelmente roda bastante por lá. Em suma, cheguei 18h28min na área hospitalar, quase 1 hora dentro do “bonito” coletivo pra inglês ver, ou seja, não resolve absolutamente qualquer problema do trânsito! Sim, todo mundo sabia disso antes desse lixo ser feito, só o Lamerda não, ou melhor, não acreditamos em Papai Noel, fingia que não.

2ª EXPERIÊNCIA:

Pego outra linha, 5250, os funcionários da estação UFMG me disseram que ela tinha ponto no Centro, só que não...
Como na outra ocasião, porém mais cedo, demorou a beça na Av. Antônio Carlos, parando em todas as estações, estava cheio e novamente fui em pé junto à porta, mas quase dessa vez o filme do BRT foi queimado irremediavelmente no mundo inteiro.
O motorista estava acertando as portas do ônibus às da estação com bastante dificuldade. Em uma das estações, ao parar o ônibus e abrir as portas do mesmo para embarque, uma das portas paralelas da estação demorou a abrir, quando ela finalmente abriu e um homem foi entrar no ônibus, o motorista fechou a porta deste em cima dele, o prendendo nela, e começou a acelerar, o sujeito era forte, mesmo desequilibrado conseguiu se livrar a tempo e retornar com um salto para a plataforma da estação (imaginem se fosse uma senhora de idade ou uma criança!). Isso mesmo, ele perdeu o ônibus e por pouco não teríamos a notícia estampada no Super: “HOMEM MORRE ARRASTADO PELO BRT”.
Passado isso, só para registar (não fazer juízo de valor), entra um vendedor ambulante de balas e começa com aquele discurso de “sou ex-presidiário, ex-drogado, poderia estar roubando e matando, Jesuis te abençoa” e tal, pra você que gosta de balas, agora eles não precisam mais pedir o motorista para entrar, pagam uma passagem e atormentam com suas pregações à vontade, mas que se dane...
Bom, quando finalmente chego à área central, pergunto ao cobrador quais pontos havia no Centro, ele me disse que não sabia, então me dirigi ao motorista, fiz a mesma pergunta, e adivinha, este também me disse que não sabia! E o mais gritante, ele falou que era a primeira vez que estava dirigindo o BRT e que não teve qualquer treinamento, não sabia nem em qual rua entrar no Centro, O MOTORISTA CHEGOU A PERGUNTAR OS PASSAGEIROS ONDE ELE DEVERIA ENTRAR, sério! Aí um dos passageiros, olhando um folder, disse que não tinha ponto na área central, o mais próximo sendo na Rua Paracatú, o motorista sem saber para onde ir estava distanciando cada vez mais, pedi para ele abrir a porta pra mim, o que felizmente ele fez, desci em cima daqueles canteiros altos da Av. do Contorno, serviu como uma “plataforma” para aquelas portas sem degraus. Salve, salve Márcio Lamerda e cia!

Ps: aproveitando o post, na estação do metrô me informaram que havia integração do mesmo com o BRT, mentira, não funcionou.

2 comentários:

  1. Vídeo feito por cinegrafista amador na estação Olegário Maciel:

    https://www.facebook.com/photo.php?v=576250982491301

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  2. vish vc nao viu a estaçao provisoria de justinopolis nao suporta muita gente e e os onibus que integran nao dao conta de levar todo mundo que chega do move centro ja estao falando em queimar

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