sábado, 6 de dezembro de 2014

O mundo vendido da Pós-Graduação

     Já começo deixando bem claro para os desavisados em que a carapuça servir que não tem qualquer validade sua crítica ad hominem, não estou escrevendo esse texto por não ter passado, se quer tentei a pós-graduação. Falo com a abstração de não ser parte diretamente envolvida no processo, lamento se você estava pensando o contrário. Ressalvas à parte, vamos ao texto:

     Neste ano tive um contato mais próximo com alunos da pós, frequentei mais a UFMG à tarde, período em que são ministradas as aulas. Vi defesas de monografias de especialização, mestrado e doutorado, em várias áreas; conversei com uma galera nas filas de inscrição, sobre a seleção com professores, li projetos e tal. Em suma, aumentando a informação, fui me enojando cada vez mais pela academia, pelos seus processos burocráticos, suas politicagens e, sobretudo, pelo “puxasaquismo” crônico tão evidente ali!

     A academia está morta, não há mais espaço para projetos intelectuais, autônomos, tudo hoje é variação do mesmo tema, a saber, repetir pomposamente o que os outros disseram, floriando aqui, embromando ali, é proibido pensar! Não se fala o que pensa, viram capachos de professor, todo “pensamento” é limitado de início, é proibido ser criativo, inovar, usar vários autores, sintetizando: se fala apenas o que os avaliadores querem ouvir. É puxasaquismo antes, durante e depois – a meu ver, a última etapa é a mais vergonhosa, se trata de um teatro ridículo, não ocorre uma real avaliação e/ou debate de ideias em qualquer defesa, mas sim um protocolo cheio de formalidades, do tipo: por parte do discente: “muito obrigado pela sua crítica”, “admiro muito seu artigo x”, “seus livros me ajudaram muito para escrever o texto”, “é uma oportunidade maravilhosa poder ouvir sua leitura do meu texto”, “é muito bom ouvir um especialista como você”, etc. ; por parte do docente: “você cresceu muito, seu texto mostra uma maturidade exemplar”, “acho interessante você corrigir x e y, mas a sua maneira de ver também é válida”, “com certeza você poderia melhorar esse ponto”, “houve uma pequena falha aqui, mas o seu texto no todo é muito bom”, e terminam pedindo os gatos pingados presentes para bater palmas enquanto eles dão a nota final, que via de regra nunca é menos de 90.

     A falta de dignidade própria começa para muitos dos candidatos já nos primeiros períodos de graduação, conheci um sujeito que é o cúmulo disso esse ano, sinto vergonha alheia por ele, não vou citar o nome dele para poupá-lo, o chamarei aqui por Prostituto Acadêmico (P.A.): pois bem, o P.A. quando estava em aula ficava calado ou elogiava a professora, sempre concordando com tudo o que ela falava, nunca expôs uma ideia contrária – numa disciplina que houve bastantes discussões tensas durante o semestre; já quando o P.A. estava conosco fora de sala, ele sussurrava, isso mesmo, para nenhuma “parede” poder ouvi-lo, que concordava com a crítica de fulano, ou ciclano, mas preferiu ficar na dele, ou ainda falava mal daquela que ele endeusava na sua presença. Sim, para muitos a hipocrisia na relação orientador/orientando começa bem cedo. É tão “alienígena” a amizade ou mesmo a troca de ideias entre professor e aluno sem intenção na pós que quase todos se espantam quando afirmo que os professores que me são mais chegados não me orientam.

     Hoje só se busca títulos, lixos de diplomas para serem jogados na gaveta ou pendurados na parede para mentir todos os dias para o sujeito que os tem, muitas das vezes um mané tapado sem igual, fazendo-o acreditar que ele é melhor e mais inteligente que os outros. Conheço pessoas na pós-graduação que envergonham a Filosofia, que conhecem a história da filosofia ou os seus temas menos que um aluno do ensino médio, que não tem nem a capacidade de raciocínio lógico esperada, que não sabem argumentar, mas que jogam o jogo acadêmico relativamente bem, isto é, decoram uma coisa muito específica para repetirem como papagaios, ecoam respostas para os problemas que eles se quer pensaram, perguntaram ou entenderam.

     Rubem Alves faz uma analogia no livro “Ao professor com meu carinho”, citando a frase da Adélia Prado “Não quero faca nem queijo; quero é fome”, para mostrar que na educação atualmente falta exatamente isso, a fome, a vontade pelo saber. A seguir, ele vai falar que é papel do professor despertar essa fome, o que pode levar a princípio uma desvinculação imediata do tipo de ensino que se tem na pós, onde as pessoas, pelo menos em teoria, tem mais autonomia; mas não, o que mais tem na pós é alunos sem “fome”, apenas dançam conforme a música, marionetes que não questionam ou falam o que tem em mente, tudo para não bater de frente, ou mesmo contrariar minimamente um professor. Não discutem com o orientador (quase sempre pseudo-orientador), se convencem que o bonito é propagar o dito “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Desculpa, mas eu prefiro a frase de Che Guevara: “os grandes só parecem grandes porque estamos ajoelhados”!

     Ilusão pensar que é possível mudar o sistema acadêmico de dentro, ele é blindado, ou se curva ou se está fora, salvo raríssimas exceções – e mesmo essas não escapam da teatralidade da entrada e defesa final. Vi apenas uma defesa, de mestrado, em que o discente não se vendeu completamente ao sistema: sim, ele seguiu boa parte dos “protocolos” da teatralidade, porém, ao ser questionado por uma avaliadora sobre uma citação que ele supostamente não teria colocado na dissertação, fez questão de mostrar o contrário, apontando onde havia colocado, mesmo contra a opinião dela dizendo que ele não precisava procurar, ele insistiu, e ela surpresa e já irritada disse: “vai procurar e não vai achar, não está aí”; resumindo, ele achou em uma nota de rodapé e ela passou vergonha. Mais para frente essa mesma avaliadora quase o crucificou por ele questionar diretamente Hobbes (visto como um “papa infalível” para ela) sem ter por base algum comentador, ele não rendeu muito, disse que não teve o tempo de leitura que esperava, mas continuou afirmando que via tal falha em Hobbes independente de alguém ter dito ou não algo semelhante antes (o que deveria ser natural!). Foi o único autêntico que vi. Consequência: foi avaliado com nota baixa. O próprio orientador do sujeito, que estava na banca avaliadora, disse abertamente que sabia que ele tinha muita personalidade, mas que ali não era lugar para discutir isso (ora, se ali, no local feito para isso, não é, onde será?!). Certamente se ele tivesse abaixado a cabeça, dito que a professora tinha razão e agradecido sua "visão perspicaz", a nota teria sido outra.

     Se quisermos mudar essa palhaçada, a palavra é essa mesmo, palhaçada, para “desilhar” o conhecimento da filosofia dos campus universitários, devemos agir de fora. É muita grana que está sendo usada ali para a sociedade não ter o mínimo retorno! Universo de sorrisos falsos, elogios políticos, apresentações de pesquisa para inglês ver, colóquios, simpósios, jornadas e afins que na verdade só tem como objetivo fazer “contatos”, ou seja, angariar sacos para puxar; seria cômico se não fosse trágico! Não é por acaso que a figura do grande filósofo não existe mais, hoje se treina (anote isso: se treina) para produzir quantidade, não qualidade, praticamente a totalidade dos artigos são “déjà vu”, puros lixos com ares de saber. Não há surpresas, os aprovados para entrar são os esperados (até mesmo a colocação deles!), quase a totalidade das dissertações e das teses são apenas um bloco de baboseiras escritas e encadernadas no formato padrão, não merecem nem ser chamadas por tais nomes. [Quanto essa questão da colocação dos aprovados temos outro grande absurdo como consequência: as bolsas (hoje R$ 1.500,00 a 2.200,00) são distribuídas de acordo com a colocação geral, não se olha o nível socioeconômico, há bolsas sendo dadas a filhinhos de papai que gastam o valor dela numa festa da vida, enquanto outros sem bolsa deixam de cursar por não ter condições financeiras!].

     Houve um candidato em uma seleção para o mestrado que era daqueles prostitutos acadêmicos clássicos (fazia iniciação científica na graduação e corrigia até provas para o professor picareta que o orientava), na prova escrita, ao término, ele saiu chorando, dizendo que não tinha conseguido terminar a prova, cabisbaixo, falou com todas as letras: “já era”. O que aconteceu com ele? Imaginem. Passou com 90 pontos (razão das notas de todos os avaliadores) e estuda com bolsa! Esse foi um dos casos mais escandalosos, mas que é bem mais frequente do que se imagina, pelo seguinte motivo: as bancas são compostas por avaliadores de linhas diversas e distintas do departamento, se o avaliador de uma linha, digamos, por exemplo, Lógica, afirmar que o projeto de um candidato para a linha que ele trabalha é maravilhoso, como os outros (que normalmente não tem contato com outra linha desde a sua graduação) poderão dizer não ser o caso? Dessa forma, via de regra, seguirão o que o "especialista" disser, basicamente repetindo a nota dele (muitas das vezes eles nem leem de verdade os projetos das linhas que eles estão afastados – não é exagero duvidar que alguns ficam só no resumo). É o que explica esse prostituto acadêmico, que se quer terminou a prova escrita, ter sido aprovado. Pois, certamente o orientador dele – que fez o projeto junto com ele e tudo mais – o dará nota 100 na arguição. E no caso desse indivíduo em questão ainda teve mais, pois se todos os avaliadores o dessem uma nota fraca na prova escrita, nem assim ele teria sido aprovado, portanto, o orientador dele, que era um dos corretores, o deu nota 100. Alguém pode perguntar se o nome estava identificado na prova. Não, não estava. Solicitava apenas para colocar o CPF. Mas isso não anula essa hipótese, afinal, de duas, uma, para explicar o caso: ou o orientando dele sabia o CPF do mesmo; ou conhecia ao menos a letra do sujeito (o que é mais do que provável, tendo em vista que o menino foi pupilo dele durante todo o curso). Ora, nada mais explica um sujeito que se quer terminou a prova, que saiu dizendo literalmente que “já era”, ser não apenas aprovado, mas como estar entre os melhores colocados! Estou falando de um concurso extremamente complexo e concorrido, em tese, não terminar a prova escrita é estar eliminado.

     Com isso tudo, de forma geral, as aulas tem se tornado cada vez mais massantes, pois são raros os professores que incentivam o pensar ou o debate; salvo esses, os demais não aprenderam a aprender, não sabem o que é problematizar os temas, trazê-los para o cotidiano, só decoraram, é a única coisa que eles (não) sabem “ensinar” e cobrar nas suas provas, sempre ridículas e simples para quem se propõem a pensar junto com o autor – isto é, ao invés de engolir respostas prontas e enlatadas, entender a pergunta para começo de conversa, encarnar o que incomodou o pensador, compreender que se trata de um problema real, vivo; como diz Nietzsche no Crepúsculo dos Ídolos*, ao se ter seu porquê? se suporta quase qualquer como? –, onde tirar total ou zero não prova nada; esses mesmos idiotas treinam seus pupilos que serão os professores “universotários” do futuro, imbecis que deveriam saber ao menos o que é ser professor, o que realmente consiste a tarefa de ensinar, antes de pensar ser um – fato curioso: não é por acaso que a maioria deles corre da Licenciatura como o diabo da cruz. Se pudessem nem dariam aula, ficariam enfurnados em uma sala qualquer fazendo suas pesquisas inúteis que nunca sairão do meio, que nunca serão lidas, esses se esquecem de que no Brasil não se contrata pesquisadores, mas servidores (públicos) para ensinar.

     Detesto o Olavo de Carvalho, ele fala muita merda sobre política, fala coisas absurdas em apologia ao Catolicismo frente ao problema da existência de deus, parece não ter o conhecimento esperado de Biologia, Física, Geologia e etc., mas há algo que respeito nele, sua postura de oposição ao academicismo, a esse teatro que são as “aprovações” de Mestrado e Doutorado e ainda de concursos para professor universitário – no que diz respeito a concursos, temos um professor, que prefiro não citar o nome para evitar que o texto seja tirado do ar, vou chama-lo apenas de “Canseira”, que em matéria de didática perde para qualquer criança do ensino fundamental, que não sabe dar aula e muito menos avaliar, que tenta pegar qualquer cargo administrativo para diminuir a quantidade de aulas, e que nem tem experiência ou um currículo forte; explique-me como esse sujeito passa no “concorrido” concurso para professor universitário, onde já existem dois outros exatamente da mesma área (filósofo/pesquisa) atuando, enquanto há uma carência significativa em outras. No mínimo suspeito, certo? E isso porque eu ainda não mencionei que ele foi pupilo de outro professor muito forte e antigo no departamento, ora, para quem sabe ler, um pingo é letra! Voltando ao Olavo, ele nem mesmo chegou a graduar, mas o conhecimento dele da Filosofia é inegável, ele certamente não se rendeu ao puxasaquismo, não teve a mente atrofiada na torre de marfim acadêmica, repetindo coisas específicas para agradar orientadores, pensa por ele, certo ou errado (e muito errado a meu ver!), pensa de forma autônoma – hoje vemos especialistas em um só autor da filosofia, em um só livro, dando aula em nível superior sem saber dialogar minimamente com outros campos e áreas da própria filosofia, nada mais contraditório ao saber filosófico!

     Finalizo aqui, reitero que não nego as exceções, embora sejam extremamente raras – não obstante, na maioria das instituições só se entra pelo puxasaquismo mesmo. Se um dia eu seguir para a pós (se se permitir entrar pela “porta da frente”), serei uma delas, não cumprirei o protocolo, não colocarei professores em altares, não perderei minha dignidade, não jogarei esse jogo baixo, sujo e mesquinho de bajulação. Enfim, no cômputo final pós-graduação se resume a isto: bola esquerda = Mestrado ; bola direita = Doutorado, puxe, mame e seja “feliz” (entre aspas pois tal jamais é felicidade, claro, antes pelo contrário!).


*A referência da menção a Nietzsche se encontra em: Crepúsculo dos ídolos ou como se filosofa com o martelo. Capítulo “Sentenças e Setas”, § 12.

2 comentários:

  1. Transcrevo aqui a resposta que dei a um comentário num grupo fechado, pode ser um apêndice útil para ilustrar algumas afirmações do texto:

    "Então, eu disse várias vezes no meu texto que há exceções, quanto a isso não se discute. Sobre a questão de ser a maioria ou não: achar, cada um pode achar o que quiser, concordam comigo? Devemos, portanto, olhar os fatos, foi pautado neles que afirmei e reafirmo tal, vejamos alguns além dos que já mencionei no próprio texto:

    Boa parte das universidades tem como fase eliminatória a escolha por parte de um docente ao projeto, ora, essas dispensam comentário! Universidades como a UFMG não usam esse critério, mas ao final a coisa não é muito diferente, basta acompanhar os candidatos e verificar aqueles que são aprovados e suas respectivas posições. Venho acompanhando mais de perto a lista de aprovados para o Mestrado e Doutorado da Filosofia há três anos, o que evidenciou indiscutivelmente nelas é o grande número de aprovados graduados na UFMG e com projetos já acordados de antemão com um professor.

    Primeiramente, de cara já há uma chance considerável dos prováveis orientadores comporem a banca, ou outros docentes da linha que sabem que um colega quer orientar aquele projeto. Quando se trata de um aluno já conhecido pelos docentes (e quase sempre o “politicamente correto”, ou o bajulador), ele é visto com outros olhos, sai muito na frente, muita das vezes o projeto é lido por vários professores da universidade preterida, que inclusive o aconselham a mudar o que pode prejudica-lo, isso muito antes de abrir edital – isso é algo que se fala abertamente na pós. No Doutorado nem se quer há prova escrita, o que torna tudo ainda mais jogo de cartas marcadas. Pergunte aos alunos e ouvirá da maioria deles a mesma dica para entrar: “cole em um professor e lhe mande o projeto antes”. Vejam aqueles de fora que são aprovados, eles normalmente ficam um bom tempo frequentando a UFMG e fazendo “contatos” antes de tentarem o concurso. Já vi excelentes (claro, no meu ponto de vista) projetos serem negados devido ao fato do candidato não conhecer ninguém.

    E isso é geral, não apenas na Filosofia, acompanhei o último mestrado da Belas e defesas na Bio e na Medicina. Além de ter conversado com candidatos do Direito, Letras e da História. E li um projeto muito interessante de um colega da filosofia que foi negado em Ouro Preto. O discurso e as evidências são sempre as mesmas. O próprio funcionamento do sistema acadêmico da pós nos dá todos os subsídios necessários para afirmarmos se tratar da maioria, como alego no texto. Os dados estão aí, as interpretações sobre eles podem até variar um pouco, mas não há como negá-los.

    Enfim, há todo um conjunto de regras e protocolos de puxasaquismo ao entrar, durante e depois na defesa, é simplesmente ridículo (e quase insuportável para quem quer manter sua dignidade). E isso não vai ser mudado de dentro, portanto, quem quiser ser uma exceção deverá nadar e muito contra a maré, tem que estar disposto a correr sérios riscos de ser prejudicado. E veja como a merda na pós se dá em ciclo: o discente de Mestrado não bate de frente e vira capacho porque vai tentar o Doutorado, e o doutorando vai pleitear no futuro vaga para professor, é realmente triste a coisa!".

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  2. Moisés, você disse tudo o que eu penso há anos! Entrei na UFMG em 1998 e logo pude ver como a coisa funcionava... Se eu quisesse, hoje eu poderia ser uma pós doutora sem maiores dificuldades, acredito (se eu tivesse aceitado "jogar o jogo"), mas assim que vi como era o mundo acadêmico na prática comecei a desanimar... Quando estava para me graduar, minha orientadora de iniciação científica na época fez de tudo para que eu tentasse o mestrado na linha dela; eu disse que não, que queria estudar algo diferente, que eu queria ir pro curso de Geografia... Ela achou que aquilo era absurdo, que eu deveria seguir no mestrado... Se eu tivesse aceitado, creio que certamente eu teria entrado pra pós e lá seguido esse curso que você descreve (e que a mim me desanima tanto quanto a você...). A despeito de não ter entrado pra pós, fiquei muito tempo UFMG entre as graduações de Letras e Geografia e depois disciplinas do curso de Direito e História... E em todos os lugares que passei vi sempre mais do mesmo, a mesma falsidade que você aponta. Trabalhei com uma profa. na FAE que pedia para nós alunos reeditássemos o mesmo artigo várias vezes, incluindo algumas palavras diferentes para que fosse publicado em diferentes veículos e contasse como diferentes publicações... Isso pra mim foi o fim! Vi que a coisa funcionava na base da quantidade e não da qualidade; isso me desestimulou totalmente. Até hoje não tenho vontade de tentar mestrado (pelo menos não em universidade brasileira) para seguir carreira acadêmica, apesar de achar que esta carreira seria o melhor pra mim, que adoro estudar, se não houvesse essa parte da hipocrisia...

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