segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sem criatividade, nao há humanidade


Eu tenho vários álibis,
Todos são verdades,
Todos são mentiras,
Escolha um...

Que diferença faz?
Você pensa como todos pensam,
Age como todos agem,
Você não existe...

Sua voz arrogante,
Atos de um ignorante,
Hipócrita, não insista!
Serei sempre menos como você e mais como eu...

Com a mente limitada, você não percebe,
Com a visão cauterizada, não antecede;
Você é um milionário,
E não passa de um pobre ordinário...

O mundinho em que você vive está na palma de minha mão,
Tudo o que você aprendeu e apenas repete;
O seu mundo perece, sua vida entristece,
Não tem criatividade, não tem humanidade.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Que país é esse?"

Já dizia a canção escrita por Renato Russo e tantas vezes cantada pelo Capital Inicial, até hoje, “Que país é esse?” Infelizmente, ainda em nosso Brasil a frase de ordem é: “as coisas não vão pra frente”. Erros acontecem em todas as esferas do poder público, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário (talvez nesse esteja o problema mais grave, a enorme demora), o que é inadmissível não é os erros em si, eles inevitavelmente acontecem, mas sim permanecer no erro, ou seja, não ter soluções para os mesmos. Problemas simples ou não, a solução é sempre complicada, burocrática e demorada e quase sempre, quando há uma solução, é apenas uma “solução parcial”. Um dos vários exemplos que podemos citar, que demonstra esta caótica situação, é a correlação entre dano moral e indenizações. Vejam o caso do pernambucano Lucimário José de Lira, que foi preso injustamente por 6 anos, devido à incompetência da polícia e do Executivo em geral. Ele pode sim requerer uma indenização judicialmente contra o Estado, porém, como costuma-se dizer, esta seria uma “indenização para os netos”; além da demora imensa entre as instâncias judiciárias (podendo levar mais de 10 anos), quando o mesmo finalmente ganha a causa, o Estado ou a União dispõem de vários meios onde “enrolam” este pagamento, e quando pagam – depois de muito tempo literalmente – o pagamento é feito em inúmeras parcelas mínimas. Será que isso é ser de fato indenizado?... Em relação ao Legislativo, até quando suportaremos legisladores (Deputados, Senadores e companhia) sendo eleitos pelos partidos poderosos e não pela quantidade de votos em si? É por essa e outras que a troca de favores reina nas eleições, por isso os partidos fazem alianças com deus e o diabo. Em suma, vivemos num país onde partidos menores não têm chance e, além disso, quando votamos em uma pessoa honesta e proativa, co-elegemos um corrupto por outro lado, quando estes fazem parte do mesmo partido/coligação em questão. E quanto não ganham esses políticos, somando os quatro anos de mandato! O contingente deveria ser cortado pela metade. As coisas por aqui não funcionam por uma simples razão: “o mundo dos felizes é diferente do mundo dos infelizes” (Wittgenstein). Uns querem que as coisas continuem como estão, os outros querem mudanças já! Enquanto a grande maioria dos políticos for composta por cidadãos que nunca experimentaram na pele a realidade do povo brasileiro, ou por aqueles que já a esqueceram, nada mudará.