terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Coward (Covarde)


Look at these little scared faces,
Their tears are rain, sad rain;
Look into the innocent eyes of them
How can a person be so coward


Look at their little hands and feet
How could they live by themselves
Don’t leave them, don’t be a coward
So coward

Look what you’ve became, you’re a drunker
How does the alcohol taste
When you hear their sweet child voice?
Coward

You won’t be free doing it
Put the gun down, they’re seeing you now
Is this the final point? Bullet in the head?
Don’t be so coward, such a coward

Can’t you see?
Your escape is your kids, your salvation;
Live for them, fight for their charmed faces
Don’t run away, stupid coward

Give it all some sense
Don’t give up now
Listen to me carefully,
I’m your conscience

I'm sure you can be
Not just a coward;
They need you, they’re counting on you
Don’t be a coward, nevermore a coward man.

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TRADUÇÃO:

Olhe para essas carinhas assuntadas,
As lágrimas deles são chuvas, chuvas tristes;
Olhe para os olhos inocentes deles
Como uma pessoa pode ser tão covarde

Olhe para as mãozinhas e pezinhos deles
Como poderia eles viverem sozinhos
Não os abandone, não seja um covarde
Tão covarde

Veja o que você tornou; você é um bêbado
Qual é o sabor do álcool
Quando você ouve a voz doce de criança deles?
Covarde

Você não ficará livre fazendo isso
Abaixe a arma, eles estão o vendo agora
É este o ponto final? Bala na cabeça?
Não seja tão covarde, tão covarde

Será que não vê?
O seu escape é os seus filhos, sua salvação;
Viva para eles, lute pelas faces encantadas deles
Não fuja, estúpido covarde

De um sentido para isso tudo
Não desista agora
Escute-me com muita atenção,
Eu sou sua consciência

Tenho certeza que você pode
Não ser apenas um covarde;
Eles precisam de você, eles estão contando contigo
Não seja um covarde, nunca mais um homem covarde.

sábado, 21 de novembro de 2009

Alienação Social


      Você sabe o que é Alienação Social? De fato sabe o que vem a ser uma sociedade alienada?

      A alienação é algo extremamente perigoso e nocivo que pode estar em todas as áreas de nossa vida. E quando ocorre, automaticamente temos cidadãos alienados, e é nesse ponto que está o maior mal.
      Ela está presente na cultura, educação, política, saúde, religião, na área profissional, comercial, no trabalho, e várias outras; algumas com mais intensidade, outras menos. Bom, esse é um assunto enorme, por isso, dessa vez vou focar na alienação no comércio e no trabalho, respectivamente.

      No comércio, ela pode ser traduzida literalmente como “falsidade”. Vejam, entre vários, dois exemplos básicos:
   Primeiro, aquele chinelinho simples e humilde que sempre foi sinônimo de pobreza, os primeiros tinham a tira azul claro e o solado branco (não vou citar a marca para evitar qualquer problema, mas você sabe qual), passou a ser algo "chique" e da moda depois que os mocinhos e mocinhas de novela passaram a usar (pelo menos na propaganda dizem que usam, né?). Pense comigo, será que o chinelo mudou de verdade? Não. Ele continua o mesmo, as pessoas agora é que foram alienadas.
    Segundo, vejam as propagandas de cerveja. Sol, praia, roda de amigos, felicidade, mulheres, saúde, tranqüilidade, etc... É impressionante como muitos são alienados nesse ramo! A cerveja não traz felicidade, nem amigos (ao contrário, muitas das vezes, afasta), mas não é o que passam na mídia, logo a realidade passa a ser ficção e a ficção vira realidade. Alguém já viu, na história das propagandas de cerveja, uma que mostrasse um bêbado se quer? Parece que as cervejas das propagandas nem álcool têm, até atletas bebem! rs...

     Quando digo alienação, não me refiro apenas como “loucura”, mas também como “algo transferido” ou transferência, ou seja, quando herdamos algo que nos é passado sem questionar ou verificar. É o que acontece principalmente na religião e nas relações de trabalho.
    As pessoas trabalham com o que não querem, escolhem suas profissões pelo salário. E como o nível de alienação nessa área é altíssimo, podemos dizer que fazem o certo, pois estão presas ao sistema, que por sua vez também é alienado. Como disse Rubem Alves em seu livro “Se eu pudesse viver a minha vida novamente”, as pessoas são tratadas como ferramentas em nossa sociedade. E como ferramentas, uma vez que o serrote perde o fio / corte, é descartado e jogado no lixo. É absurdo e terrível ver que essa é a nossa realidade contemporânea; usando de discurso marxista sintetizado: “a sociedade só será perfeita quando não houver salários, quando não houver números para dar valores imaginários nas coisas”, fato.
      E essa alienação não está apenas inserida entre os trabalhadores da classe baixa, se pensa assim, se engana! Veja os grandes empresários, são outros alienados, suas empresas não produzem o que eles querem ou acham belo, muitas fazem aquilo que os mesmos nem consideram ético, são movidos pela “lei do lucro”. Nada mais importa para eles senão lucrar; por isso vemos fábricas de armas, cigarros, drogas, cerveja, fast food, etc...

    A sociedade alienada é como um vírus, ou como uma linha de produção, o objetivo é construir seres humanos programados.
      Alienação Social é tudo aquilo que nos empurram “goela abaixo”. É tudo que nos passam que nos proíbe de questionar e pensar por nós mesmos, que nos proíbe de agir com autonomia, que nos tiram a vontade própria e consciência, que nos colocam jugos, fardos e (pré)conceitos... E já estamos tão acostumados com isso que a maioria nem percebe, ou seja, é tudo aquilo que não nos deixa existir!

PS: Não deixe de assistir nosso vídeo em defesa da educação, clique aqui: "PÁTRIA EDUCADORA (Brasil Paralelo) - Já REFUTADO!"

domingo, 1 de novembro de 2009

Tudo para te fazer sorrir

Sim, sei que não há volta,
Sei que o tempo passa,
Passa enquanto passamos por ele
Numa viagem só de ida, sem volta...

Porque ainda me pego vivendo como se tudo fosse eterno,
Porque às vezes não o valorizo como se deve,
Porque ainda nos fazemos chorar...

Porque não deixamos passar
Essas coisas tão simples e fúteis que nos fazem tropeçar,
Porque não fingir de bobo, ou mesmo ser bobo às vezes...

Quero ser tudo para te fazer sorrir,
Mesmo que algumas vezes eu tenha que o enganar,
O que importa é ver seu rosto brilhar...

Porque ainda somos tão egoístas
Como é possível não percebermos,
Que a nossa felicidade depende da felicidade daqueles que ao nosso redor estão...

Não insista no "não", ouça seu coração!
Não veja como este mundo corrompido vê,
Veja com a sua alma, olhe para os outros, seja mais para aqueles que o amam; Pois então, viva esta emoção!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cheiro de Magia (Magic smell)


Levante sua cabeça,
Olhe nos meus olhos
Eu tenho um dom, o dom do bem

Venha por um momento,
Por um momento acredite em fadas,
Por um momento descanse, respire

Respire, respire...
Sinta esse suave cheiro além das flores,
Cheiro de magia, cheiro de alegria

Você não sabe o quanto bonita você é, sabe?
Como os seus olhos brilham,
Ou como seu sorriso a deixa tão bela

Sim falo contigo,
Venha agora, venha comigo
Aqui apenas construímos brinquedos e vendemos sonhos

Não há mistério, é só querer
E a paz invade seu ser;
Não, aqui não precisa ser sério

Olha! Você já está sorrindo...
Sem esforço ganhei o mais belo diamante;
Impressionante, a paz não é mesmo contagiante?

Sempre que quiser volte aqui,
Lembre de mim, lembre de você assim;
É bom saber que hoje você tenha brincado,
Nesse mundo encantado.


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Dessa vez escrevi esse texto meu em português primeiro, portanto meus amigos estrangeiros, não reparem se a rima em Inglês não funcionar do mesmo jeito, divirtam-se!

(This time I wrote this text of mine in Portuguese first, then my foreign friends, don’t repair if the rhyme in English doesn’t work the same way, have fun!)

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Raise your head,
Look in my eyes
I have a gift, the goodness gift

Come for a moment,
For a moment believe in fairies,
For a moment relax, breathe

Breathe, breathe...
Feel this soft smell beyond the flowers;
Magic smell, Joy smell

You don't know how beautiful you are, do you girl?
How your eyes shine,
Or how your smile makes you so beauty

Yes I talk to you,
Come on now, come with me;
Here we only build toys and sell dreams

It's not mysterious, you just must want
And the peace invades your being;
No, here don't need to be serious

Look! You're already smiling...
Effortlessly I won the most beautiful diamond;
It's amazing, isn't peace contagious?

Whenever you want, come back
Remember me, remember how you are now;
It’s good to know that today
You've played, in this enchanted world.


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PS: Dessa vez sou eu na foto porque escrevi esse poema no meu aniversário – 15/10/09 (This time is me on the picture because I wrote this poem on my birthday – 10/15/09)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O ódio


Que realidade é essa que parece não ser real? O que é não pode ser, não há lógica de ser... Quanta injustiça!
Porque jovens morrem indiscriminadamente? A mãe de um bandido e a mãe de um policial não tem diferença na dor que sentem quando seus filhos morrem em combate...
É impressionante como as coisas acontecem, como muitos são facilmente iludidos, e quando percebem já não há saída. Aqui vemos crianças aliciadas pela ilusão do crime e tráfico e mesmo em muitos países de primeiro mundo vemos guerras racistas, idealistas insanos, alguns literalmente louvam seres como Hitler...
A que ponto chegamos, pessoas que não respeitam nem mesmo a vida!
Um copo não se enche com uma gota, mas é uma gota além do limite que o faz transbordar...
Muitas pessoas perdem suas vidas brigando por intrigas de tempos atrás, causas que nem mesmo sabem por que defendem, ou o porquê de se odiar o rival. Como vemos no Oriente Médio em relação à religião, por exemplo; como entender tanto ódio?
O ódio é um veneno perigoso, que sempre está à porta e muitas vezes pode aparecer apetitoso, mas assim como a vingança, é um “prato que se como frio”.
Ao final, o que de fato essas pessoas ganham com o que fazem, onde é que suas vidas melhoram?...
Muitas perguntas talvez nunca responderemos, mas acredito que o poder está em nossas mãos, o poder do bem!

“O ódio é um fardo, a vida é muito curta para passar odiando o tempo todo, não vale a pena” (frase de Danny Vinyard – personagem do filme “A outra história americana”).

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O velho maldito


Ele é como um fantasma, algo grotesco, sem alma. Aquele ser que habitava aquele casarão fechado que nunca era visto conversando com ninguém e que morríamos de medo quando éramos crianças.
Algumas décadas antes este velho ainda trabalhava, sempre de cara fechada dentro de um terno preto. Ia embora num carro escuro, a única coisa clara que se via era seus cabelos brancos. Ele nunca deixou que um menor abandonado lavasse seu pára-brisa ou deu ajuda a alguém, nem mesmo aos seus pulmões, que sempre estavam sufocados em fumaça de charuto. O sucesso era a Lei.
Achávamos que tal ser não nascera, surgira de alguma masmorra. “Como é possível alguém ser assim?”, pensávamos...
Enfim, hoje são nossos cabelos que estão brancos e aprendemos a não julgar alguém, descobrimos vivendo todos esses anos muitas respostas e que perdas podem fazer isso. Pouco a pouco, como um relógio de areia, vamos esvaziando, perdendo todo o senso de humor, o amor pode se esfriar completamente.
Hoje sabemos que tal velho fora criança um dia sim, um dia sorrira. Porém, os caminhos utilitários e capitalistas que escolhera, e que muitos dos nossos também, inevitavelmente nos torna assim...
Eu não acredito em mágica, a vida é automática. Siga caminhos de paz, lembre-se você sempre é fruto de suas escolhas.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Viver sem saber!


A brisa suave conduz
Sua pureza e leveza nos trás luz

Sentir o brilho do Sol sem face severa
Sentir este brilho com face sincera

As flores ainda nascem nos sertões
Suas pétalas trazendo paz aos nossos portões

Nada impede a vida de aparecer
Nada impede o amor de florescer

A natureza canta eternamente
Sons que não podem sair de nossa mente

Porque nada proíbe uma borboleta nascer
Porque nada nos proíbe de crescer

Vamos seguir as pegadas de sorrisos
Vamos nos encher de risos

Mantenha seus olhos como crianças
Para que tudo seja uma descoberta de esperança

Alma de criança é viver
Viver sem saber, sem um dia morrer.

sábado, 20 de junho de 2009

Universe without a name (Universo sem nome)


Here I am
One more day in the billionaire Universe;
Here I am
Alive in this dead Universe…

There’s no limit
Reason is not at my side;
There’s no limit
I’m part of it all…

Can you feel it?
We’re so small and fading away;
Can you feel it?
The death brings us life…

I need to let you know
We may be the sense of it;
I need to let you know
You’re the first one of your kind…

Everything is up to you
Whatever the way you see it;
Everything is up to you
In this infinite place, what we really need is
Love and peace.

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TRADUÇAO:

Universo sem nome

Aqui estou
Um dia mais no bilionário Universo;
Aqui estou
Vivo neste Universo morto...

Não há limite
A razão não está ao meu lado;
Não há limite
Eu sou parte disso tudo...

Você pode sentir?
Nós tão pequenos e acabando aos poucos;
Você pode sentir?
A morte nos traz vida...

Eu preciso que você saiba
Podemos ser o sentido disso;
Eu preciso que você saiba
Você é o primeiro de seu tipo...

Tudo depende de você
Não importa como você veja isso;
Tudo depende de você
Neste lugar infinito, o que realmente precisamos é
Amor e paz.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sem criatividade, nao há humanidade


Eu tenho vários álibis,
Todos são verdades,
Todos são mentiras,
Escolha um...

Que diferença faz?
Você pensa como todos pensam,
Age como todos agem,
Você não existe...

Sua voz arrogante,
Atos de um ignorante,
Hipócrita, não insista!
Serei sempre menos como você e mais como eu...

Com a mente limitada, você não percebe,
Com a visão cauterizada, não antecede;
Você é um milionário,
E não passa de um pobre ordinário...

O mundinho em que você vive está na palma de minha mão,
Tudo o que você aprendeu e apenas repete;
O seu mundo perece, sua vida entristece,
Não tem criatividade, não tem humanidade.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Que país é esse?"

Já dizia a canção escrita por Renato Russo e tantas vezes cantada pelo Capital Inicial, até hoje, “Que país é esse?” Infelizmente, ainda em nosso Brasil a frase de ordem é: “as coisas não vão pra frente”. Erros acontecem em todas as esferas do poder público, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário (talvez nesse esteja o problema mais grave, a enorme demora), o que é inadmissível não é os erros em si, eles inevitavelmente acontecem, mas sim permanecer no erro, ou seja, não ter soluções para os mesmos. Problemas simples ou não, a solução é sempre complicada, burocrática e demorada e quase sempre, quando há uma solução, é apenas uma “solução parcial”. Um dos vários exemplos que podemos citar, que demonstra esta caótica situação, é a correlação entre dano moral e indenizações. Vejam o caso do pernambucano Lucimário José de Lira, que foi preso injustamente por 6 anos, devido à incompetência da polícia e do Executivo em geral. Ele pode sim requerer uma indenização judicialmente contra o Estado, porém, como costuma-se dizer, esta seria uma “indenização para os netos”; além da demora imensa entre as instâncias judiciárias (podendo levar mais de 10 anos), quando o mesmo finalmente ganha a causa, o Estado ou a União dispõem de vários meios onde “enrolam” este pagamento, e quando pagam – depois de muito tempo literalmente – o pagamento é feito em inúmeras parcelas mínimas. Será que isso é ser de fato indenizado?... Em relação ao Legislativo, até quando suportaremos legisladores (Deputados, Senadores e companhia) sendo eleitos pelos partidos poderosos e não pela quantidade de votos em si? É por essa e outras que a troca de favores reina nas eleições, por isso os partidos fazem alianças com deus e o diabo. Em suma, vivemos num país onde partidos menores não têm chance e, além disso, quando votamos em uma pessoa honesta e proativa, co-elegemos um corrupto por outro lado, quando estes fazem parte do mesmo partido/coligação em questão. E quanto não ganham esses políticos, somando os quatro anos de mandato! O contingente deveria ser cortado pela metade. As coisas por aqui não funcionam por uma simples razão: “o mundo dos felizes é diferente do mundo dos infelizes” (Wittgenstein). Uns querem que as coisas continuem como estão, os outros querem mudanças já! Enquanto a grande maioria dos políticos for composta por cidadãos que nunca experimentaram na pele a realidade do povo brasileiro, ou por aqueles que já a esqueceram, nada mudará.

domingo, 26 de abril de 2009

A Essência da Gratidão


“Ser lembrado é acima de tudo um agradecimento que deve ser retribuído com um obrigado muito especial, feito de dentro para fora, do coração para o mundo”. (Vinítius Sales)

“Portanto, daí a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem HONRA, HONRA” (Paulo de Tácito / Rm 13: 7)

Há uma grande sabedoria nessas palavras do escritor hebreu. A maioria de nós quase sempre não assimila princípios tão básicos. Não, não estou começando um sermão religioso; mas sim uma reflexão cotidiana, cuja todos nós deveríamos fazer.
Não paramos para agradecer a quem mais deveríamos. Quão comum cena é ver um filho diante do caixão da mãe dizendo repetidamente que a ama; porém, o mesmo muitas das vezes nunca disse isso, nem se quer uma única vez, enquanto a mãe estava viva.
Quantas pessoas não passam pela sua vida, quantas não marcaram seus dias, quantas não são inesquecíveis, quantas você não admira sem nunca ter as mostrado, ou ao menos agradecido? Sim, isso também acontece comigo.
Às vezes por um vacilo perdemos a oportunidade única, entretanto, quase sempre não fazemos isso por motivos fúteis. Esquecemos que se não falarmos, expressarmos o que sentimos, essas pessoas queridas nunca saberão. Apenas nos travamos em formalidades e constrangimentos. Devemos mudar isso já e sempre! Não perca mais oportunidades de dar honra a quem tem honra, carinho a quem merece carinho, elogios a quem é especial e por ai vai.
Assim você deixará um “pedaço” de você para sempre naquela pessoa, eternizará um momento, marcará a alma. Essa é a essência da gratidão que, todavia, não se transcreve apenas em palavras, mas em emoção.

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Ps:
Claro, sou grato a todos os amigos, pessoas que admiro e aqueles que foram/são especiais para mim. E sempre busco expressar isso.
Contudo, aqui não vou citar nomes, para não correr o risco de esquecer alguém. A não ser revelar uma das fontes recentes que me expiraram a escrever esse texto, uma vez que ainda não disse claramente o quanto ela é especial para mim. Amandinha Souzza, minha querida, você é nota 1000! É tão bom encontrar alguém como você, que mesmo depois de tanto tempo dá aquele “abraço de urso”! Se ainda não lhe disse, aproveito esta ocasião, você sempre terá seu lugar em nossos corações, digo “nossos” porque sei que todos que a conhecem pensam assim também! Continue sempre assim, com esse seu jeito alegre e simples de ser! Beijos.

sábado, 4 de abril de 2009

Pôr-do-sol


A flor no deserto
O pôr-do-sol muda tudo;
O sol que queimara, agora apenas brilha
E tudo o que ele toca transforma em ouro...

Apenas veja e observe,
Não tente mudar nada;
Este momento já é suficiente para mudar,
Mudar tudo...

Toda a violência se transforma em calma,
Ao pôr-do-sol o planeta se acalma,
Minha mente se acalma,
Este momento é suficiente para mudar tudo...

Banhado nesse brilho
Ouso trocar a cor da paz,
Por um instante ela é dourada,
Todo o mundo é dourado, seus olhos são dourados...

Se eu pudesse através dessas palavras
Libertar seu espírito, eu faria;
Se o pôr-do-sol durasse mais
Com ele este poema ecoaria, tudo mudaria...
Sim, este momento é suficiente para mudar tudo.

domingo, 8 de março de 2009

“Cartas Marcadas”


Talvez, o maior problema da política no Brasil é a falta de renovação. A nossa Constituição “faz de tudo” para que isso não ocorra, impedindo terceiro mandato consecutivo e outras coisas mais. Contudo, não é suficiente. O que vemos é uma grande troca de favores, jogadas de mídia, nepotismo, manobras e mudanças de cargos; sejam eles eleitos pelo povo ou não, sempre os mesmos estão no “poder”, as mesmas figurinhas, são como “cartas marcadas” em um baralho, só trocam de lugar.
Fernando Collor de Melo, novo Presidente da Comissão de Infra-estrutura. Collor mais uma vez num cargo de grande responsabilidade e poder. Este é mais um dos vários exemplos que podemos citar para justificar o que eu disse.
Não devemos prejulgar, condenar alguém pelo passado, diz a ética; salvo quando se trata de política, afinal, é o único meio de referência de que a população dispõe para eleger seus representantes. Collor e poder, mistura perigosa! O orçamento do PAC está em Alerta!
Não desejo mal ao Collor, pelo contrário, desejo que ele mostre que amadureceu. Porém, não concordo com a forma que ele chegou ao poder.
Este está longe de ser um caso isolado, vemos esse tipo de situação o tempo todo, políticos que não se explicaram, corruptos, inescrupulosos, e assim que a “poeira abaixa”, lá estão eles de volta, indicados para serem Secretários, Ministros, e por ai vai... Em seguida, a memória do povo, que é curta, já apagou, e logo são eleitos para cargos de grandiosa responsabilidade política.
Precisamos de gente nova e compromissada, sobretudo; assim, podemos fazer uma mescla com os políticos experientes que lá estão (a parte honesta e correta, claro!). Esse é nosso dever ao votar.
Precisamos de renovo, já!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Robôs ou Humanos?


Hoje assisti uma reportagem no Jornal Hoje da Globo, fato que me fez escrever este texto. Na verdade foi uma reportagem simples e superficial, contudo podemos ver claramente como os conceitos estão deturpados. A reportagem falava sobre etiqueta no trabalho.
Temas como “boa aparência”, “formas de se portar”, “como vestir adequadamente” e outras futilidades foram abordados. O que me chamou a atenção foi ver “profissionais qualificados” dando opiniões ridículas, formais e ultrapassadas. A reportagem em si já era bitolante (na minha opinião), mas daí passar para o povo meios de o limitar, sufocar a liberdade de expressão e criatividade, seguindo regras sem sentido como se fosse a melhor forma ou opção para conviver em grupo, é inadmissível.
Através de matérias infelizes como esta em questão, percebemos a falta de consciência da maioria, a alienação. O ponto mais grave é o fato de que o brasileiro é facilmente manipulado e tem suas opiniões baseadas no que a mídia diz, não preciso dizer que tem exceções.
Filmes como “Clube da Luta”, “A outra historia Americana”, “O Pianista”, “Cidade de Deus”, “Coração Valente”, “Fahrenheit 11 de Setembro”, e livros, “Crime e Castigo”, “Dom Casmurro”, “1968 o ano que não terminou”, ou ainda músicas das bandas “Aborto Elétrico”, “U2”, “Legião Urbana”, entre muitos outros, deveriam ser obras para debate nas escolas. O povo precisa ter consciência!
As pessoas no Brasil (sei que não é um problema só do nosso país) precisam deixar de ser “maquinas programadas”, precisam largar os moldes que os oprimem, e se tornarem humanos, críticos e conscientes. Devemos fazer com que a mídia seja o nosso reflexo, é o povo que deve molda-la, e não o contrário.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Breves Incógnitas


Quanto mais aprendemos, menos sentimos...
Quanto mais conhecemos as coisas, mais percebemos o quanto falta a entender...
Somos uma incógnita. Sem dúvida essa é a nossa melhor “definição”.
Buscamos resposta pra tudo em tudo, e só encontramos mais e mais perguntas.
Seres demasiadamente frágeis e pequenos como nós, Seres Humanos, dotados de um dom chamado “curiosidade”...
Você já se perguntou se os peixes sabem que a água existe? Será que eles sabem da vital importância dela?...
A água está tão inserida na vida aquática, que provavelmente esses seres nem a percebem. E isso nem faz diferença pra eles; ela – a água – sempre esteve ali.
Assim creio que são as respostas para tudo o que buscamos. Seja você agnóstico ou Cristão, tudo gira em torno de “ponto de vista”. Pra se ter uma idéia, se eu fosse dizer o que penso, ou no que creio, me julgariam completamente certo ou errado, dependeria simplesmente de quem lê.
Chamamos esse “algo maior”, ou talvez aquilo que não explicamos de “Deus”. Mas daí, quantos “Deus” não existem? Quantas crenças e culturas regionais totalmente distintas? Cada uma tem seu próprio Deus. E cada qual crê indubitavelmente. Não temos respostas ou provas, possivelmente nunca as teremos. Temos apenas fé, seja qual for a sua religião ou falta de religião. Nada mais.
Ainda que sua fé seja uma “certeza” pra você - isso tem um lado muito bom - lembre-se ela é certeza para você, pode não significar o mesmo para os outros. Tudo é questionável.
Não sou um cientista em “busca de respostas”. Também não sou alguém que acha essa “busca de respostas” algo errado, pelo contrário, talvez seja isso que faz de nós seres humanos. Sem dúvida isso ao menos nos faz seres especiais.
Porém há o lado belo a ser vivido. Nessa vida tão passageira devemos nos preocupar menos com tudo isso, sejam coisas grandiosas ou banais. Viver é aproveitar os breves momentos que a beleza da vida somente pode ser representada por poesias. Talvez essa seja a “resposta” mais importante que deveríamos procurar, o resto sempre será secundário nesse nosso mundo de ilusões.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

I'm losing you... (Estou lhe perdendo...)



I’m losing you...
No matter what I do, or what I try,
I’m losing you...

Losing your smile,
And with it my happiness;
Losing your sweet voice,
And with it my sweetness...

I’m losing you...
It never was easy, but before I had time;
Today I don’t have it, don’t have opportunity,
Maybe I don’t have capacity, courage...

Yes, I’m losing you...
Sometimes I think I don’t know you anymore,
Your face is different, it’s more mature...
When I look at you, I don’t know what to say to you,
I don’t know what to say, if I can, if I must say...

I tore your travel ticket, but I know it won’t work;
Let me at least by now delude myself.
Yes, I’m losing you...
It’s hard, but soon or later I'll have to say:

Goodbye, good luck honey.

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Outro texto que escrevi em Inglês pela sonoridade das palavras. Mas como anteriormente, abaixo o escrevi também em Português para nao excluir ninguém, espero que gostem!
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Estou lhe perdendo...
Não importa o que eu faça, ou o que eu tente,
Estou lhe perdendo...

Perdendo o seu sorriso,
E com ele a minha felicidade;
Perdendo a sua doce voz,
E com ela a minha afabilidade...

Estou lhe perdendo...
Nunca foi fácil, mas antes eu tinha tempo;
Hoje eu não o tenho, não têm oportunidade,
Talvez eu não tenho capacidade, coragem...

Sim, eu estou lhe perdendo...
Às vezes acho que não te conheço mais,
Seu face está diferente, está mais madura...
Quando a olho, não sei o que lhe dizer,
Não sei o que dizer, se eu posso, se devo dizer...

Eu rasguei o seu bilhete de viagem, mas sei que não adiantará;
Deixe-me, ao menos por enquanto eu me enganar.
Sim, eu estou lhe perdendo...
É difícil, mas cedo ou tarde terei que dizer:

Adeus, boa sorte amor.