Memória, uma só palavra, um imenso significado.
Agimos pelo que há nela, aprendemos a ser quem somos por ela. Porém alguém tenta mudá-la em nós, e com o passar do tempo, quase sempre Ele consegue, o nome dele é Sr. Sistema.
Esquecemos da felicidade em um sorriso, do afago num abraço, do calor de um beijo...
Ele tenta nos tornar crueis, mesmo com as pessoas que mais amamos.
Esquecemos de como era bom rir de um palhaço, de como se brincava de Amarelinha...
Esquecemos de dar a mão para atravessar a rua, e com isso, aprendemos a não dar a mão para mais ninguem...
Esquecemos dos sabores dos doces, do parque, dos brinquedos...
Não lembramos mais do rosto do nosso avô bravo por alguma travessura.
Deixamos a nossa face inocente por uma abatida, desconfiada de tudo e de todos, e incrivelmente isso nos soa normal.
Esquecemos das horas que passavamos juntos construindo um castelo de areia; esquecemos do mar, do que significa estar junto de verdade...
Cedo ou tarde, Ele nos presenteia com um "relógio"; e toda a nossa existência a partir de então, aprisiona-se nele...
E por fim esquecemos o Amor, a Vida...
Então o Sr. Sistema se despede de você.
Normalmente Ele consegue fazer isso com todos, e nem o percebemos.
Se não fizermos nada, o mundo nos leva a esquecer o que sentíamos, o que gostávamos, e até mesmo o que somos...
Se não fizermos nada, nunca conheceremos quem um dia, poderiamos ser.
Agimos pelo que há nela, aprendemos a ser quem somos por ela. Porém alguém tenta mudá-la em nós, e com o passar do tempo, quase sempre Ele consegue, o nome dele é Sr. Sistema.
Esquecemos da felicidade em um sorriso, do afago num abraço, do calor de um beijo...
Ele tenta nos tornar crueis, mesmo com as pessoas que mais amamos.
Esquecemos de como era bom rir de um palhaço, de como se brincava de Amarelinha...
Esquecemos de dar a mão para atravessar a rua, e com isso, aprendemos a não dar a mão para mais ninguem...
Esquecemos dos sabores dos doces, do parque, dos brinquedos...
Não lembramos mais do rosto do nosso avô bravo por alguma travessura.
Deixamos a nossa face inocente por uma abatida, desconfiada de tudo e de todos, e incrivelmente isso nos soa normal.
Esquecemos das horas que passavamos juntos construindo um castelo de areia; esquecemos do mar, do que significa estar junto de verdade...
Cedo ou tarde, Ele nos presenteia com um "relógio"; e toda a nossa existência a partir de então, aprisiona-se nele...
E por fim esquecemos o Amor, a Vida...
Então o Sr. Sistema se despede de você.
Normalmente Ele consegue fazer isso com todos, e nem o percebemos.
Se não fizermos nada, o mundo nos leva a esquecer o que sentíamos, o que gostávamos, e até mesmo o que somos...
Se não fizermos nada, nunca conheceremos quem um dia, poderiamos ser.
e uma dura realidade!!
ResponderExcluirrealmente é nossa realidade.
ResponderExcluirmas como diz o final do texto tb acho q ainda ha como se fazer alguma coisa sim
demais o texto!
bju
cara,disse tudo mais uma vez...cabe a nós que temos essa consciencia do que o sistema tenta nos fazer, burlar esse tipo de coisa...continuar cultivando o carinho,a memória!bjus
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirCara muito fino o texto, o q tu falou sobre a memoria no começo foi demais!
ResponderExcluire o final dele tb, show
Demais esse texto...
ResponderExcluirAbraços!
Adorei o seu texto, tento evitar ser aprisionado pelo sistema, mas este é muito bem elaborado e se torna muito dificil escapar.
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog. Vou adicioná-lo no meu. Se puder dá uma passada por lá.
http://sinapsemoderna.blogspot.com/
A vida é a beleza das coisas simples. Fico feliz que tenha a sensibilidade poética de saber valorizar o que realmente é importente. O amor. Quem está por perto. Acho que é de família. Você escreve muito bem, primo. Palavra do primo jornalista em Sampa, cidade tão fria e tão carente de pessoas com sua sensibilidade ímpar.
ResponderExcluirBeijos