domingo, 30 de dezembro de 2018

Facebook, mesmo nome, outro site

  Depois do Whatsapp e do Instagram (o último eu não tenho por preguiça de começar e ficar conferindo diariamente mesmo, além de tirar poucas fotos), o Face mudou muito, antes fotos e conversas se davam nele, mas agora, na maior parte, ou quase na totalidade mesmo, migraram para tais. Para divulgação de trabalho pessoal o Twitter parece ter sido sempre melhor, mas não fiz na época que virou moda e até hoje não tenho (perdi a oportunidade de propagar meu canal e site por lá, mas agora também o YouTube mudou muito, via de regra canais com views são aqueles muito profissionais e técnicos, com grande aparato de câmeras, som, montagem e edição – recebendo boa quantia do próprio site e/ou de patrocinadores –, normalmente possuem vídeos curtos, de pura bobagens, de comédia, ou que falam coisas muito rasas; já não estou muito ligado como youtuber em tal, não é exagero dizer que fui um dos bandeirantes desbravadores por lá, mas agora posto vídeo vez e nunca). Blog seria uma saída, mas as redes sociais virou espaço de “textão” também, tirando a visita de muitas pessoas, de forma que fica mais como um portfólio de pensamentos, pesquisas e opiniões, a não ser que a pessoa seja famosa. Por fim, veio a tecnologia de algoritmos com todo o peso, direcionando e restringindo bem o que vemos lá, quase sempre das mesmas fontes e pessoas, a não ser que um conteúdo que normalmente não apareceria na sua linha do tempo bombe (ação que faz parte da programação por algoritmos, né?). Mas, a meu ver, o Facebook, mesmo como rede social, ainda tem sua importância, permanece com um pouco dessas coisas que migraram para outras plataformas, que mencionei acima, que não deixa de ser aproveitável, mas principalmente para sabermos de eventos (ainda mais aqueles pequenos, que não seriam divulgados, ou manifestações, ou mutirão, ou atividades acadêmicas) e notícias, em um mesmo site. Agora, a troca interpessoal caiu muito, sem dúvidas, curtidas deixaram de ser "metralhadora" rs, e ficou mais evidente aquele lado merda, pessoas que você acabou de conhecer, por bem ou por mal, darem uma rolada no seu mural, postagens e fotos (normalmente antigas), não perguntar nada, e sair achando que te conhece melhor que você mesmo, que você é aquilo ali e pronto. Dito isso, sabendo que o site é outro agora e sabendo usá-lo sem grandes expectativas, ainda tem seu valor, portanto, até o presente momento, penso que vale a pena manter a conta lá.

Ps: Ah, excluir alguém é bobagem, se você não interage minimamente com a pessoa e nem ela contigo, a "amizade" é de fachada, como disse, o algoritmo faz o serviço.

Um comentário:

  1. REPRODUÇÃO DE COMENTÁRIOS À ESSA POSTAGEM NO FACEBOOK:

    G. A.: Pois é, o lance é que nem dá pra saber até onde as postagens alcançam, se isso é feito através de uma página a gente ainda tem a métrica, mas se isso é feito pela página pessoal, eu não sei se tem como contar. Eu tenho uma página política e ela está estacionada nas 9 mil e poucas curtidas há meses, não cresce mais nem a pau. Hoje o Facebook quer só ganhar ganhar dinheiro nos obrigando a impulsionar publicações.

    EU, MOISÉS: Imagino, de página e do uso comercial não posso dizer, nunca tive aqui, mas acredito que tenha sofrido de forma semelhante, afinal, muito de tais também migrou para outras plataformas, né? Mas como eu disse, penso que ainda tem relevância manter a conta, apesar dessa situação do alcance, pelos motivos que aponto; mas dá para entender quem cansa e sai.

    G. A.: Por exemplo, lotei minha conta de gente mas tinha um critério, e fui aceitando a galera ligada ao metal. Aí quando publico algo que sei que é pra esse público alvo, ou a postagem não chega ou esses milhares são zumbis\múmias\bots, pq a publicação não alcança nem 0,5% de quem está no meu perfil.

    EU, MOISÉS: Mas a interação que é regida por algoritmos funciona assim mesmo, se não bombar entre as pessoas mais próximas, é como se o computador identificasse que não é algo relevante, fazendo o alcance aos "zumbis" serem menor, ou nem chegar mesmo. E não interessa se vc já interagiu muito com alguém, a medida que vai diminuindo a interação, vc terá para essa pessoa menos prioridade (e ela para vc) quando a mesma rolar a página inicial. Claro que tb eles juntam dados que mostram em que vc tem interesse para lançar conteúdo, mas entre esses o critério de prioridade também será o que vc mais visita ou interage, a não ser aquelas postagens que bombam. Por um lado se ganha, por outro se perde, certamente. É complicado, né? Mas o alcance diminui sim. Parte significativa da lógica deles focarem mais nisso agora é o advento de outros sites, as propagandas e principalmente o Whatsapp (não por acaso o compraram), é melhor que a pessoa fique no Face, vendo coisas que "interessa", saca? Em média as curtidas ficam por aí mesmo, até 1% dos amigos, nas postagens que não bombam. Certamente aparece para mais gente, que vê e passa direto, mas normalmente deve ser uns 10%. Mas pode ser faca de dois gumes.

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