O movimento/greve dos
caminhoneiros não tem uma pauta política definida, e certamente não é a vontade
da maioria deles intervenção militar. Há várias vozes e posições dissonantes,
inclusive de analfabetos políticos querendo falar por todos. Fato é um só, independente
de empresa transportadora ter interesse, se trata de paralisação da classe
trabalhadora, são os proletários que estão de braços cruzados, e se a esquerda
não der um jeito de uni-los em uma voz, a direita vai estar lá para usá-los.
Essa paralisação tem demonstrado com todas as letras como é o trabalhador que
mantém o país, acordando os próprios trabalhadores para essa realidade. E ainda
que fraco, já tem começado a tomar um rumo contra o sistema de forma geral, atraindo
outras categorias, mostrando também claramente que o Brasil gira em torno de
poucos privilegiados ao preço da exploração da população. Em uma palavra: se a
esquerda se retirar, criticando o que meia dúzia de "representantes"
dos caminhoneiros fizeram no passado, em relação à Dilma, ao invés de mostrar
quem representa a foice e o martelo, isto é, a própria força trabalhadora, aí
sim a coisa estará perdida.
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